quinta-feira, 15 de novembro de 2018

QUAL A DIFERENÇA ENTRE PSIQUIATRIA, PSICOLOGIA E PSICANÁLISE?




QUAL A DIFERENÇA ENTRE PSIQUIATRIA, PSICOLOGIA E PSICANÁLISE?


Muitos nos vêm com dúvidas quanto às diferenças entre Psiquiatria, Psicologia e Psicanálise.

Embora todas estas especialidades trabalhem com a mente humana e seus sofrimentos de um modo muito amplo, vamos aqui, procurar explicar de forma o mais simples possível, com o objetivo de elucidar tais dúvidas.

PSIQUIATRIA
É a ciência do tratamento e promoção da cura das desordens psíquicas através de medicamentação para aliviar os sintomas das doenças mentais.

PSICOLOGIA
É a ciência que se ocupa com a mente consciente do homem, ou seja, de sua parte comportamental, se utilizando de aplicação de testes e de outros recursos terapêuticos de sua especialidade. A psicologia não se utiliza de qualquer tipo de medicamento.

PSICANÁLISE
É o entendimento da mente e sua conduta psíquica baseado no inconsciente. Seu propósito é descobrir, no inconsciente dos seres humanos, suas necessidades complexos, traumas e tudo que perturbe seu equilíbrio emocional se utilizando de técnicas, tais como  Escuta Flutuante, Associação Livre de Ideias e Interpretação dos Sonhos. A Psicanálise também não se utiliza de qualquer tipo de medicamento.

Muito embora, existam divisões entres as três, isto não impede que o psiquiatra invista no atendimento terapêutico psicológico e psicanalítico, assim como o psicólogo invista no atendimento se utilizando de técnicas e procedimentos psicanalíticos. Assim como em situações de algumas instituições e clínicas se utilizam de equipes multifuncionais se compondo de psiquiatras, psicólogos e psicanalistas, fazendo um trabalho integrativo e com recuperações sistemáticas do indivíduo.

Acredito que,  o mais importante seja o indivíduo procurar ajuda, para que entre na condição de aceitação de seu estado, que realmente precisa de ajuda e que sozinho não vai conseguir superar seus problemas.

O mais importante é que o indivíduo encontre o profissional que haja empatia, que haja entendimento, seja ele qual especialidade for. Até porque, este irá avaliar a sua situação e definir juntos a necessidade de intervenção medicamentosa, indicando um psiquiatra, ou um psicólogo, no caso de testes específicos ou um psicanalista para que desenvolva um entendimento de seus complexos, traumas, trazendo tudo à consciência, elaborando, transformando-se, amadurecendo-se.

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CELSO RASTINI BORGES
Psicanalista Clínico Integrativo
@psicanalistacelsorastiniborges
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segunda-feira, 15 de outubro de 2018

BRINCAR É PRECISO




BRINCAR É PRECISO

Ultimamente, pesquisadores têm se debruçado sobre este tema, demonstrando a grande influencia da brincadeira no desenvolvimento cognitivo social da criança.

As brincadeiras durante a infância não possuem somente o papel de divertimento, elas também contribuem com o desenvolvimento das crianças. O brincar desenvolve a aprendizagem na medida em que a criança passa a ser mais participativa, a usar mais o imaginário.

A constatação de diferentes pontos de vista, essencial ao desenvolvimento do pensamento lógico, está sempre presente no jogo, o que torna essa situação particularmente rica para estimular a vida social e atividade construtiva da criança.

Nos dias de hoje as brincadeiras tradicionais estão sendo deixadas de lado, e dando lugar para a tecnologia. Com os computadores e vídeo games as crianças deixam de interagir com outras crianças para ficarem em frente aos mesmos, se tornando assim crianças mais introvertidas, deixando de interagir com os outros e limitando-se a se descobrirem. As brincadeiras e brinquedos antigos exigem das crianças mais criatividade. Com brinquedos mais simples, elas usam mais a imaginação, estimulando um melhor desenvolvimento cognitivo.

Portanto, a brincadeira é um exercício que contribui para os domínios do desenvolvimento da criança, estimulando assim seus sentidos, usando seus músculos e adquirindo novas habilidades.

Observa-se que desde épocas passadas, as brincadeiras estão presentes na vida das crianças, brincadeiras estas que não tem só a função de divertimento e passatempo, mas tem um grande papel no desenvolvimento infantil. Por serem crianças, talvez seja o principal estímulo que tem para o desenvolvimento do cognitivo e social.

Há um estilo diferente de cada criança no seu modo de brincar, porém, sobre o que devemos nos orientar é sobre o conteúdo desta brincadeira (o que elas fazem quando brincam) e sua dimensão social (se brincam sozinhas ou acompanhadas).

Há maneiras descritivas e evoluções do brincar, e elas estariam divididas em brincar social e brincar não-social.

As crianças que estão sob supervisão de um adulto tendem a desenvolver mais o lado social, e também desenvolvendo brincadeiras em grupo.

A brincadeira mais solitária explora o lado mais cognitivo, construções de habilidades e compreensões do mundo (jogos de fantasia, faz-de-conta, jogos simbólicos, etc.)

O brincar de faz-de-conta têm um grande nível de complexidade cognitiva.

À medida que as habilidades motoras vão se aperfeiçoando, começam-se os jogos funcionais, onde crianças correm, pulam, saltam, etc. (isso se inicia no 1° ano de vida). A criança já na terceira infância (6-9 anos) obtém uma forma de brincar mais impetuosa, envolvendo chutes, lutas, e esse tipo de brincadeira é confundido com um comportamento agressivo.

As crianças que usam a imaginação na brincadeira tendem a cooperar mais com as outras crianças e a ser mais populares e alegres do que as que não brincam assim.

Crianças que assistem muito à televisão costumam não ser incluídas em brincadeiras imaginativas, pelo fato de acostumarem a absorver imagens e não de produzir as imagens próprias. A televisão também influencia muito em jogos de faz-de-conta, pois ao invés da criança basear seu personagem em alguém que ele admire (processo de identificação  com professores, enfermeiras), eles se baseiam nos super-heróis da televisão.

Á medida que elas vão ganhando idade, suas brincadeiras se tornam mais interativas e cooperativas.
Grande parte do brincar não-social (como montar um quebra-cabeças) consiste em promover o desenvolvimento cognitivo, podendo refletir independência e maturidade.

É importante observar o que as crianças fazem, e não apenas se brincam sozinhas ou com outra pessoa. Meninos e meninas brincam de maneira diferente. Enquanto os meninos gostam de brincar em grupos grandes, as meninas são inclinadas à brincadeiras tranquilas e com uma única parceira.

Há de se deixar claro a grande importância do companheiro imaginário.

Estes são mais comuns em primogênitos, meninas e filhos únicos. As crianças assim são capazes de distinguir entre fantasia e realidade, são mais cooperativas, curiosas, assistem à menos TV e têm fluência na fala. O papel deste companheiro imaginário é de companhia, realização de desejos, bodes expiatórios, apoios para situações difíceis, substitutos para os medos da criança, e os ajudam a se relacionar melhor com o mundo real.

O jogo está presente entre aqueles que estudam representações mentais, alguns teóricos como Piaget, Wallon, e Vygotski mostram a importância do jogo para o desenvolvimento infantil ao propiciar a descontração da criança, a aquisição de regras, expressão do imaginário e a apropriação do conhecimento. Os jogos que mais aparecem na fase da educação infantil são os jogos de regras, de construção, os tradicionais infantis e os de faz-de-conta.

São observados ao longo do período infantil 03 sistemas de jogos: o de exercício, o simbólico e o de regras.

O jogo de exercício aparece nos primeiros 18 meses de vida, e envolve a repetição de sequências estabelecidas de ações e manipulações.

O jogo simbólico surge durante o segundo ano de vida, junto com o desenvolvimento da linguagem. A brincadeira de faz-de-conta é inicialmente uma atividade solitária envolvendo o uso de símbolos. A criança ultrapassa a simples satisfação da manipulação, ela vai assimilar a realidade externa ao seu eu, fazendo distorções ou transposições.

O jogo simbólico é usado para encontrar satisfação fantasiosa por meio da compensação, superação de conflitos e preenchimento de desejos.

O jogo de regra predomina entre os 07 e 11 anos. Esse jogo marca a transição da atividade individual para a atividade em grupo, onde se inicia a socialização.

A regra pressupõe a interação de dois indivíduos e sua função é regular e integrar o grupo social.
Alguns classificam os jogos em 04 tipos: os funcionais, os de ficção, os de aquisição e os de construção.

As atividades funcionais representam os movimentos simples, como levantar ou encolher os braços e pernas, pegar objetos, etc.

As atividades de ficção são as brincadeiras de faz-de-conta com bonecas.

Na atividade de aquisição as crianças aprendem vendo e ouvindo, fazem esforço para compreender as coisas, seres, cenas.

As atividades de construção reúnem e combinam objetos entre si. Manipulando e brincando com materiais como bolas e cilindros, montando e desmontando cubos, a criança estabelece relações matemáticas e adquire conhecimentos de física e metafísica, além de desenvolver noções de estética.

Na origem da conduta infantil o social está presente no processo interativo da criança com o adulto que desencadeia a emoção responsável pelo aparecimento do ato da exploração do mundo.

Os jogos são condutas que imitam ações reais e não apenas ações sobre objetos ou uso de objetos. Não há atividades propriamente simbólicas se os objetos não ficam no plano imaginário e são evocados mais por palavras do que por gestos.

Alguns pesquisadores valorizam o fator social, mostrando que no jogo de papéis a criança cria uma situação imaginária, incorporando elementos do contexto cultural adquirido por meio da interação e comunicação. A noção central é que se desenvolve uma “zona de desenvolvimento proximal” em que se diferenciam o nível atual que a criança alcança com a solução de problemas independentes e o nível de desenvolvimento potencial marcado pela colaboração do adulto.

Há dois elementos importantes na brincadeira infantil: a situação imaginária e as regras.

Nos primeiros anos de vida, a brincadeira é a atividade predominante e constitui fonte de desenvolvimento. Ao criar uma situação imaginária por meio da atividade livre, a criança desenvolve a iniciativa, expressa seus desejos e internaliza as regras sociais.

A interação entre as crianças e profissionais de creches potencializam a questão da atividade social. As brincadeiras são aprendidas pelas crianças no contexto social, tendo o suporte orientador de profissionais ou crianças mais velhas.

Portanto, através de referências de diversos autores importantes nesse campo de estudo, pode-se constatar o quão é importante as brincadeiras na fase infantil, pois não possui o resultado só de divertimento, mas também de vários outros aspectos do desenvolvimento humano, em especial o desenvolvimento cognitivo e social.

Nos dias de hoje, os especialistas e pais se dividem na polêmica de permitir ou não os jogos eletrônicos na rotina dos filhos.

O que pode-se dizer é que os games devem auxiliar no desenvolvimento de funções importantes, como o raciocínio lógico, a tomada de decisões e a estratégia.

Se houver, além das brincadeiras tradicionais, a inclusão de jogos eletrônicos em horários estipulados e com linguagem própria para cada faixa etária, sendo que em algumas situações até deverão ter a participação de adultos e pais, o momento não será apenas de diversão, mas também de aprendizado.

É importante reconhecer que existem novas gerações que já vivem ambiente tecnológico onde informações e estímulos são mais intensos que gerações anteriores. Para muitos pais, fica o desafio de acompanhar, entender e ajudar na escolha do que é apropriado, para determinadas idades e para primeiro contato. São eles que devem decidir o quanto a criança pode ser exposta a este tipo de brincadeira, de forma a não comprometer o seu  desenvolvimento físico e cognitivo. Devem inclusive, estimular jogos que envolvam a participação de outras crianças para que haja oportunidade de inter-relacionamento. Proibir não é a melhor solução. A família jogar junto favorece a descontração e intensifica a união.

Algumas empresas responsáveis por estes jogos eletrônicos estão interessadas nestas questões a ponto de investirem fortemente no estudo e pesquisa para conseguir entregar produtos que ajudem e muito na formação da criança de hoje, considerando desde suas capacidades intelectuais até conceitos como ética e cidadania.

A relevância do brincar na vida da criança se mostra na utilização como método terapêutico para o atendimento infantil na clínica psicanalítica contemporânea. A psicanálise à partir de Melanie Klein e depois de Donald Winnicott passou a introduzir no setting terapêutico, o brincar e continua sendo por excelência, a ponte entre o mundo adulto e o mundo da criança. A partir da Psicanálise a criança passou a ser reconhecida como um ser humano com desejos, angústias e fantasias inconscientes e o brincar considerado como um viés para o entendimento da manifestação de determinados  conteúdos e conflitos psíquicos. Nesta dimensão, cabe ao terapeuta a capacidade de auxiliar a criança para classificar seus conflitos, objetivando evidenciar a importância do brincar para a condução do tratamento, discorrendo sobre os principais conceitos que sustentam  a técnica fundamental da associação livre que, na escuta dirigida a criança tem no brincar a sua especificidade.

Assim, o setting terapêutico deve continuar sendo a construção de um espaço onde o brincar, em suas diversidades, seja por excelência o recurso para a escuta da criança em sofrimento psíquico.

Celso Rastini Borges
Psicanalista Clínico Integrativo
@psicanalistacelsorastiniborges

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quinta-feira, 13 de setembro de 2018

ÀS VEZES?




Às vezes, estamos sendo levados na velocidade de nossas vidas que não entendemos como chegamos nas condições que nos encontramos.

Em alguns momentos nos apresentamos num descontrole, sem equilíbrio de nossas situações que não temos respostas de como aconteceu. Parece que perdemos o rumo. Chegou uma ventania, deixou tudo em reboliço total e nossas ideias piram.

Respire fundo! Perceba que quando as coisas chegam nesse pé é porque não foi tudo de uma só vez. Tudo foi acontecendo silenciosamente, sorrateiramente, e você foi deixando se levar. 

Como sempre!

Temos muito de nossa construção psíquica, feita em nosso passado, que não nos damos conta de como foram elaboradas, ou não.

Aí você se pergunta: “O que isso pode influenciar no hoje?”

Respondo: Muito!

Muito do que passamos em forma de traumas, fixações, recalques, castrações e repressões que elaboramos, ou não, adequadamente irão refletir em nossas vivências de hoje.

“E como resolver isso?!”

Temos que mergulhar nos porões de nossa psique, investigando, rememorando, se redescobrindo. Temos que reconstruir nosso Ego, e para tanto, não podemos fazer isso sozinhos e enfraquecidos. Precisamos estar acompanhados de quem nos faça entender.

A Psicanálise nos dá oportunidade de revisarmos tudo que passamos, através da palavra e da escuta, a nos apresentar em forma de insights, ou seja, compreensões internas com a mesma energia que vivenciamos quando criadas.

Desta forma, ao passarmos em análise, temos oportunidade de elaborarmos tudo da forma mais adequada, eliminando o desconforto, equilibrando e arrumando todo nosso estado. Adquirindo e alcançando o nosso autoconhecimento e nosso amadurecimento.

Já fez o agendamento de sua sessão de análise?

Não!

O que você está esperando? Àquela ventania de novo?

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CELSO RASTINI BORGES
Psicanalista Clínico Integrativo
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segunda-feira, 3 de setembro de 2018






A FELICIDADE COMO OBJETIVO

A Psicanálise não promete a felicidade, pois não existe, porém pode estimular o acesso aos seus desejos mais profundos e isso irá contribuir para que os prazeres possam existir e necessários a serem vividos.

Segundo Freud, em “Além do Princípio do Prazer” (1920), somos apresentados ao desejo no momento da amamentação, enquanto bebês.

Após passarmos por esta experiência, repetitivamente buscamos por toda a vida e com o tempo como criança na fase edipiana, somos chamados pelo mundo ao mesmo tempo em que é necessária a existência de satisfação total. Para haver esse desejo é necessário que tenha suportado uma castração simbólica.

O que se chama gozo, em Psicanálise, seria uma felicidade total, mas que na realidade é um prazer parcial, pois a felicidade nunca pode ser total. A satisfação total inexiste, ela é apenas a linha no horizonte. Esse gozo, quando se insiste na forma de estar, causa angústia e esse é um sinal de que algo deve e precisa ser entendido.

Em “Além do Princípio do Prazer”(1920), Freud explica uma busca da felicidade que seria a “pulsão de morte”, esse gozo que não é capaz de alcançar  porque é inatingível e que o desejo e o prazer é a “pulsão de vida”. Explica ainda, que a felicidade implica na realização do princípio do prazer que rege o psiquismo humano desde o início da vida. Apesar do princípio da realidade, o objetivo nunca é abandonado. Ameaças a todo o momento aumentam a medida que o indivíduo se socializa, pois estas são cumpridas, são reprimidas ou recalcadas e são como os sintomas que podem levar à depressão.

Pelo domínio do princípio da realidade a satisfação é adiada e o desprazer tolerado, gerando conflitos internos.

Os modelos de felicidade apresentados pela mídia e pela sociedade, às vezes levam o sujeito a fazer tudo o que necessita para ser feliz, mas podem descobrir que não é de fato. Pois que a felicidade é uma outra questão muito mais interna que idealizada.

Em suma, a esperança e a vontade podem provocar frustrações e angústias, mas podem também fazer com que se depare com o que não está preparado para enfrentar.

Em sua história de vida cada um constrói uma estrutura psíquica individual e não conseguir superar as tendências e mudanças que são inerentes à humanidade ao entrar em uma estratégia de controle interno.

A vontade de viver é a nossa pulsão de vida, é o desejo de viver, e a sua ausência  é a pulsão de morte. A falta de desejo e a entrega ao desânimo prolongado pode levar a depressão.

Quando não se deseja aparecem as neuroses, onde tudo perde sentido.

Se tivéssemos tudo que desejássemos e nada nos faltasse, não haveria mais motivo para pensar, falar, andar ou fazer qualquer coisa. Deixaríamos de ser e existir, pois isso seria a própria morte.

Diz Freud, que se um dia a Humanidade deixar de desejar, o mundo deixa de existir. Assim como a frase de Jacques Lacan, psicanalista francês, “desejo é o desejo de desejo”.

Desejo é vida!

A angústia é um indicador que nos aponta o desequilíbrio entre as sensações e dependendo da predominância pode ocorrer a depressão.

A angústia se apresenta com um aperto no peito, palpitações, sudorese e dificuldades de respiração.

A Psicanálise, no processo analítico deve surpreender o indivíduo de forma inovadora e reestruturante, onde o desejo é o grande remédio que combate a angústia.

É no processo analítico que o analisando tem a oportunidade de se redescobrir e que possui uma formaúnica de viver, que encontra sua condição prazerosa e saudável da vida, proporcionada por seus desejos, passando a entender que as insatisfações fazem parte da vida do ser humano e que deve compreendê-las para superá-las, reconstruindo um nova forma de ser.

CELSO RASTINI BORGES
Psicanalista Clínico Integrativo
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sábado, 21 de julho de 2018

MAS O QUE É PSICANÁLISE INTEGRATIVA?


Porque IntegrativaMENTE?

Mas o que é Psicanálise Integrativa?

O médico neurologista Sigmund Freud criou as bases da  Psicanálise e logo em seguida o médico Carl Gustav Jung se interessou por todos os conceitos. Em seguida, Jung divergiu de alguns destes conceitos e criou os seus próprios dando início à Psicologia Analítica. Outros tantos estudiosos também propiciaram à Psicanálise outros pontos de vistas e dando especializações em pontos diferentes para entendimento do inconsciente e da mente humana.

Estamos vivenciando a pós-modernidade, de novos tempos líquidos, de relacionamentos pessoais e profissionais líquidos com pensamentos e comportamentos diferenciados.

Estamos ocupando o mesmo ambiente, ou seja, o mesmo Planeta Terra com as mesmas conformações geográficas, mas com proporções comportamentais muito diferentes de 50, 60 anos atrás, sendo necessário uma abordagem e um entendimento psicanalítico proporcional.

 Entendemos que devemos considerar todos os mestres da psicanálise para atuar neste mundo pós-moderno para que haja entendimento e compreensão do comportamento humano atual. É isso que propõe a Psicanálise Integrativa.

Apesar das alterações vividas pelo tempo e pela pós-modernidade, o sofrimento humano e a miséria neurótica, que talvez não precisasse haver, continua e muitos, que buscam, de alguma forma, fugir da surdez social e da falta de perspectiva em que se encontram, estão vivendo processos de solidão e desamparo emocional, em quadros de angústia, ansiedade, depressão e pânico. Neuroses com subjetividades de nosso tempo, onde tudo é líquido, fugaz e volátil.

Muitos desejam sofridamente encontrar alguém que lhes dê atenção, que ouça suas queixas de sofrimento e aflição, sem o cunho do comentário jocoso e do julgamento preconceituoso.

A Psicanálise é uma proposta de terapia baseada na escuta do sujeito, na qual o analista busca criar, junto com o analisando, novas formas de elaborar suas angústias e faltas., procurando encontrar outros modos de estar na vida que não sejam pela via do sofrimento. É um processo longo e trabalhoso que resulta da construção de um vínculo entre analista e analisando que, tecnicamente, denominamos de transferência.

Diante desta perspectiva, a Psicanálise Integrativa vem como uma alternativa de proposta baseada não somente em conceitos de um só autor, considera todos os autores. Entendendo que o analista tem um cabedal ampliado para compreender as subjetividades do analisando.

IntegrativaMENTE é a ferramenta para a condução ao seu analista.

Celso Rastini Borges
Psicanalista Clínico Integrativo
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