quinta-feira, 13 de setembro de 2018

ÀS VEZES?




Às vezes, estamos sendo levados na velocidade de nossas vidas que não entendemos como chegamos nas condições que nos encontramos.

Em alguns momentos nos apresentamos num descontrole, sem equilíbrio de nossas situações que não temos respostas de como aconteceu. Parece que perdemos o rumo. Chegou uma ventania, deixou tudo em reboliço total e nossas ideias piram.

Respire fundo! Perceba que quando as coisas chegam nesse pé é porque não foi tudo de uma só vez. Tudo foi acontecendo silenciosamente, sorrateiramente, e você foi deixando se levar. 

Como sempre!

Temos muito de nossa construção psíquica, feita em nosso passado, que não nos damos conta de como foram elaboradas, ou não.

Aí você se pergunta: “O que isso pode influenciar no hoje?”

Respondo: Muito!

Muito do que passamos em forma de traumas, fixações, recalques, castrações e repressões que elaboramos, ou não, adequadamente irão refletir em nossas vivências de hoje.

“E como resolver isso?!”

Temos que mergulhar nos porões de nossa psique, investigando, rememorando, se redescobrindo. Temos que reconstruir nosso Ego, e para tanto, não podemos fazer isso sozinhos e enfraquecidos. Precisamos estar acompanhados de quem nos faça entender.

A Psicanálise nos dá oportunidade de revisarmos tudo que passamos, através da palavra e da escuta, a nos apresentar em forma de insights, ou seja, compreensões internas com a mesma energia que vivenciamos quando criadas.

Desta forma, ao passarmos em análise, temos oportunidade de elaborarmos tudo da forma mais adequada, eliminando o desconforto, equilibrando e arrumando todo nosso estado. Adquirindo e alcançando o nosso autoconhecimento e nosso amadurecimento.

Já fez o agendamento de sua sessão de análise?

Não!

O que você está esperando? Àquela ventania de novo?

Ligue agora! Contate-nos.
WhatsApp: (11)97104-1530

CELSO RASTINI BORGES
Psicanalista Clínico Integrativo
@psicanalistacelsorastiniborges




segunda-feira, 3 de setembro de 2018






A FELICIDADE COMO OBJETIVO

A Psicanálise não promete a felicidade, pois não existe, porém pode estimular o acesso aos seus desejos mais profundos e isso irá contribuir para que os prazeres possam existir e necessários a serem vividos.

Segundo Freud, em “Além do Princípio do Prazer” (1920), somos apresentados ao desejo no momento da amamentação, enquanto bebês.

Após passarmos por esta experiência, repetitivamente buscamos por toda a vida e com o tempo como criança na fase edipiana, somos chamados pelo mundo ao mesmo tempo em que é necessária a existência de satisfação total. Para haver esse desejo é necessário que tenha suportado uma castração simbólica.

O que se chama gozo, em Psicanálise, seria uma felicidade total, mas que na realidade é um prazer parcial, pois a felicidade nunca pode ser total. A satisfação total inexiste, ela é apenas a linha no horizonte. Esse gozo, quando se insiste na forma de estar, causa angústia e esse é um sinal de que algo deve e precisa ser entendido.

Em “Além do Princípio do Prazer”(1920), Freud explica uma busca da felicidade que seria a “pulsão de morte”, esse gozo que não é capaz de alcançar  porque é inatingível e que o desejo e o prazer é a “pulsão de vida”. Explica ainda, que a felicidade implica na realização do princípio do prazer que rege o psiquismo humano desde o início da vida. Apesar do princípio da realidade, o objetivo nunca é abandonado. Ameaças a todo o momento aumentam a medida que o indivíduo se socializa, pois estas são cumpridas, são reprimidas ou recalcadas e são como os sintomas que podem levar à depressão.

Pelo domínio do princípio da realidade a satisfação é adiada e o desprazer tolerado, gerando conflitos internos.

Os modelos de felicidade apresentados pela mídia e pela sociedade, às vezes levam o sujeito a fazer tudo o que necessita para ser feliz, mas podem descobrir que não é de fato. Pois que a felicidade é uma outra questão muito mais interna que idealizada.

Em suma, a esperança e a vontade podem provocar frustrações e angústias, mas podem também fazer com que se depare com o que não está preparado para enfrentar.

Em sua história de vida cada um constrói uma estrutura psíquica individual e não conseguir superar as tendências e mudanças que são inerentes à humanidade ao entrar em uma estratégia de controle interno.

A vontade de viver é a nossa pulsão de vida, é o desejo de viver, e a sua ausência  é a pulsão de morte. A falta de desejo e a entrega ao desânimo prolongado pode levar a depressão.

Quando não se deseja aparecem as neuroses, onde tudo perde sentido.

Se tivéssemos tudo que desejássemos e nada nos faltasse, não haveria mais motivo para pensar, falar, andar ou fazer qualquer coisa. Deixaríamos de ser e existir, pois isso seria a própria morte.

Diz Freud, que se um dia a Humanidade deixar de desejar, o mundo deixa de existir. Assim como a frase de Jacques Lacan, psicanalista francês, “desejo é o desejo de desejo”.

Desejo é vida!

A angústia é um indicador que nos aponta o desequilíbrio entre as sensações e dependendo da predominância pode ocorrer a depressão.

A angústia se apresenta com um aperto no peito, palpitações, sudorese e dificuldades de respiração.

A Psicanálise, no processo analítico deve surpreender o indivíduo de forma inovadora e reestruturante, onde o desejo é o grande remédio que combate a angústia.

É no processo analítico que o analisando tem a oportunidade de se redescobrir e que possui uma formaúnica de viver, que encontra sua condição prazerosa e saudável da vida, proporcionada por seus desejos, passando a entender que as insatisfações fazem parte da vida do ser humano e que deve compreendê-las para superá-las, reconstruindo um nova forma de ser.

CELSO RASTINI BORGES
Psicanalista Clínico Integrativo
@psicanalistacelsorastiniborges
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